“Filé” mignon

15 Agosto 2019

Ao pôr a leitura em dia, deparo-me com uma nota sobre Jair Bolsonaro na edição nº1377 da Visão. Escreve a revista o seguinte:

“Se puder dar um filé mignon ao meu filho, eu dou.” JAIR BOLSONARO
O presidente brasileiro quer que o terceiro filho, Eduardo, seja embaixador nos EUA

Esta nota tem que ficar aqui registada, para a história. Para os deslumbrados com o militar, político fenomenal, o homem que ia endireitar o Brasil, o incorruptível, o legalista, o sério, o honesto, o fantástico, o salvador, o whatever

Parabéns Brasil!

Siga o samba…

in cada povo tem o líder que merece (em sufrágio universal)

[Da] Estupidez

28 Junho 2019

E-mail a uma muito estimada funcionária de um cliente nosso que nunca irei mandar na forma como o pensei:

“Cara V,

Ensinaram–me em casa, depois ao longo de todo o meu percurso educativo e laboral, a conduzir a minha relação com os outros obedecendo a alguns princípios que são basilares em qualquer sociedade moderna e civilizada. Falo de respeito pelos outros, ética e honra. Acredito, por tudo que tem feito, que estes lhe sejam estranhos. O mesmo não acho no que à falta de inteligência diz respeito.

Com a mais alta consideração e estima,

De V. Exª,

M”

in pessoas que o não são

Yeap

27 Junho 2019

A “cunha” é a password, a palavra-chave, a senha mágica, para a autopreservação de uma suposta “elite”

Excelente artigo de opinião de Pedro Norton na edição de 11.04.2019 da revista Visão, p.81

(De notar que tenho essa percepção desde (sempre?) os governos de Cavaco, Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, Sócrates, Passos Coelho e António Costa. É estrutural e transversal à sociedade.)

in é mesmo isso há imenso tempo mas continua tudo na mesma

[Do] Silêncio

16 Junho 2019

Confesso-me um adepto do silêncio. Desde há muito. Aprecio-o. Daí que um dos locais de eleição, para mim, seja o mar ou uma piscina. O silêncio proporcionado pela água quando se está debaixo dela.

Benefícios fisiológicos do silêncio: redução dos níveis das hormonas de stress, reforço do sistema imunitário, prevenção da aterosclerose e a pressão arterial alta, constribuição para novas células no hipocampo e a promoção da regulação hormonal.

(Fonte: Visão nº 1384)

in I knew it

 

Europeias 2019

13 Maio 2019

Enquanto tomo o café, depois do jantar, decidi-me pela RTP3 e assisto, estoicamente, ao debate entre os candidatos dos partidos pequenos. Duas ausências: Marinho Pinto e André Ventura. Não gosto de nenhum. Mas é interessante perceber que, para o segundo, o futebol é mais importante.

Debate morto. Interessantes apenas o Sande (Aliança), o Tavares (Livre), o Arroja (Iniciativa Liberal) e o Júdice (PCTP/MRPP). Interessantes, ie, profissionais e, por isso, com um discurso estruturado, pensado, reflectido e sem tropeções. Visões bem diferentes de tudo.

Os outros, são o reflexo da desgraça que grassa por esse país fora. O PAN é aquela cena “ah os animais, coiso e tal”. Entendi. O do MAS, para além de ter o (eterno) Gil Garcia no 4º lugar, é feito de chavões e mais chavões e um rabo de cavalo à Iglésias. “Podemos”? Espero que não. Ainda não percebi o que é que o PURP defende (“eu sou mais velho?!”). O PNR é Portugal über alles (ouvi o tempo de antena deles na Comercial a caminho de casa e quase parava para vomitar). O Morais é uma seca. E quase que me esquecia do PTP (o do Coelho, da Madeira)…

Venham os grandes…

in Ground control to Major Tom…

 

Insanidade

3 Maio 2019

A classe política demonstrou ontem, mais uma vez, a sua verdadeira natureza. O poder a todo o custo, nem que isso represente a estabilidade do país.

in Aqui vamos nós (outra vez)

Gravidade

2 Maio 2019

Newton estava errado. Maduro não cai. Não fosse tudo brutalmente trágico, até seria divertido, de vez em quando, num processo masoquista, ver aquela figura medonha discursar, arrastando os “érres”, em modo brainwash em que invoca tudo e mais alguma coisa, desde Marx, a Bolívar, passando por Chavez e até Jesus Cristo…

Vazio. No fundo, é o profundo vazio, a ausência de ideias, de tudo, da incapacidade de elaborar um pensamento estruturado (e que faça sentido) em prol do bem colectivo. E é, cada vez mais, uma realidade que se espalha por esse mundo fora. Assustador.

 

Passional?

1 Maio 2019

Nunca perceberei o mindset por detrás de um crime designado por “passional”. Ultrapassa-me. Ultrapassa-me o sentimento de posse de alguém por outrém. Alguém que entenda que o outro, normalmente do sexo feminino, seja sua propriedade pessoal e exclusiva, sobre a qual pode pôr e dispôr a seu bel-prazer. Condicionar, manietar, manipular, infligir, agredir, violentar e, enfim, ferir ou matar. Nunca perceberei. Por isso perguntar-me-ei sempre: passional?

O defeito de fabrico e de construção de certas personalidades constituem, na realidade, um falhanço colectivo. Nós, enquanto sociedade, não percebemos e não evoluímos no sentido de anular e corrigir certas anomalias do “eu” alheio de modo a proteger um de nós.

Muito haveria a dizer mas é um assunto extremamente triste e de difícil compreensão.

In Quando é que vai parar?

Doutores, engenheiros e quejandos

30 Abril 2019

Numa perpétua imutabilidade na ostentação do título académico, recebi, enquanto associado, uma convocatória para a assembleia geral de uma reputadíssima câmara. Anexas à convocatória, as duas listas concorrentes para a os órgãos sociais. O que as distinguia? A incumbente apresentava-se em papel timbrado da respectiva câmara, com os nomes dos candidatos precedidos de Sr. Engº, Sr. Dr(a)., Sr(a)…. A outra, “arrivista”, em papel A4 normal, sem Sr(a). e muito menos Dr(a)., Engº(ª) e/ou outros títulos académicos.

Que país é este?

E o que mais gosto é, havendo tantos que propalam por tudo quanto é espaço a defesa da igualdade do género, é-me estranho que em 34 nomes apenas 5 sejam do sexo feminino. Ano? 2019.

Disclaimer: apesar de ter “direito”, à luz da nossa “ordem” social, à ostentação de título académico e o não faça sou, desde sempre, anti-títulos. Deveriam ser pura e simplesmente abolidos, excepção feita para quem segue uma carreira académica. Aí sim, reconheço, a alguns, uma dimensão intelectual diferente. Quanto aos demais mortais, qualquer um pode ter uma licenciatura sem que, por isso, seja mais do que os seus concidadãos.

Disclaimer2: não sou feminista. Sou adepto do mérito. Os melhores devem ocupar as mais diversas funções independentemente do seu sexo. Neste caso concreto só mesmo os homens é que são os melhores?

In Business as usual

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29 Abril 2019

Era uma vez…

in Dava-se um jeito

2019: Produtividade

29 Abril 2019

“Produtividade” tem sido um termo usado, uma e outra vez, para justificar um certo marasmo económico de que padecemos enquanto país. Sendo certo que a mesma será medida em valor, algumas situações que me deixam “brabo”…

Serviço expresso em território nacional. Não entregaram. Sem razões. Depois porque a pessoa não estava e não a contactaram. Na segunda tentativa idem. Reclamei. Resposta: “não está contratualizado que contactaremos o destinatário caso não esteja aquando da entrega”. Perguntei de imediato: “Então para que pedem o contacto telefónico?!”. E agora pergunto… não ficaria mais barato fazer uma chamada no momento do que regressar para nova tentativa de entrega? Peço a devolução. Falham a entrega. Telefono. “Onde está?”, pergunto. “No aeroporto porque tentaram entregar e não estava ninguém!”. E tentaram entregar onde? Na morada antiga e que foi abandonada em Novembro de 2018 e disso informados todos os fornecedores e prestadores de serviços, incluindo este (telefonicamente e por e-mail). Pior… fui eu que preenchi a carta de porte. No expedidor escrevi a morada actual. A entrega deveria ser nessa, certo? Errado. Errado porque alguém não actualizou a n/morada e alguém ou vários alguéns nem sequer olharam para a carta de porte do envio… Desloco-me ao aeroporto. “Vim buscar este envio!”. Aguardo. Instantes depois “quem é que lhe disse que estava aqui?”. Com a minha cara de parvo informo que foi o call center deles. “Ah foi? É que não está cá nada. O estafeta do 19 não vem cá à hora do almoço!”. Sexta-feira. Portador para o exterior no sábado. Começo a ferver. Digo que vou processá-los a sério. Pedem-me para aguardar. Dão-me o telefone do estafeta para ir ao seu encontro, a 20km de distância.

Resumindo: como não tenho mais nada para fazer, corro Lisboa de uma ponta à outra para resolver um problema criado pela transportadora. Corolário do episódio: a incompetência é inconsequente. Tudo continua, tranquilamente. Perante reclamações violentas que fiz, por e-mail, informaram-me que não vão facturar nada. A sério? Deviam era pagar-me o meu tempo, combustível, estacionamento, portagens e o custo de manutenção/desgaste do meu carro pessoal para resolver o problema que me criaram.

Continuando…

Seguradora multinacional germânica. Também não mudaram a morada. Telefono para o número que aparece no Aviso de Recibo. Espero mais de 30 minutos para ser atendido. Pergunto como proceder para que alterem a morada (normalmente enviava-me o banco tudo por e-mail mas ainda foi parar este aviso à morada antiga). Depois de consultarem a apólice, constatam que sou cliente do banco comprado pelos espanhóis. “Ah, os clientes do banco comprado pelos espanhóis têm um número de telefone dedicado. Tem que ligar para o 21…”. Penso para comigo “a sério?!”. Não protesto porque a senhora não tem culpa. Mas apetecia-me atirar com o telemóvel à cabeça de alguém. Ligo para o número dedicado. Mais quase 30 minutos de espera. Atendem. Apresento um protesto prévio agradecendo o excelente serviço prestado e que se havia um número dedicado, o mesmo deveria constar no Aviso de Recibo para evitar ligar para o geral, incapaz de transferir a chamada para a área dedicada, e depois ter que ligar novamente para o número dedicado. E claro que não pude mudar a morada. Tenho que enviar um e-mail a solicitar o mesmo…

Resumindo: Kafka está vivo! E bem vivo!!!

Estamos em 2019.

Estamos em 2019. Repetindo talvez faça mais sentido. Mas não. Antes pelo contrário! Com tanta revolução tecnológica, os processos continuam a padecer de entraves que fazem os clientes perder tempo precioso. Tempo. Precioso. Mas alguém quer saber disso para alguma coisa?

Pergunto-me quem é que fará análise de processos. Palpito que muito pouca gente. Talvez numa abordagem macro sem conhecimento do terreno. E é transversal à economia, à sociedade. É o mindset das gordas (imprensa). Não se detalha. Não se investiga. Não se apura. É o conceito do vai-se fazendo. Do quero lá saber e não me chateiem muito que tenho mais o que fazer… Ou como diria uma amiga minha há dias, é como se as organizações funcionassem em modo automático e que tudo acaba por acontecer porque sim.

O que acho, sinceramente, é que tudo tem a ver com o factor humano. De cima a baixo. Começa no indiferenciado e chega ao administrador. Acho que é cultural. Dito isto, está sol e o melhor é mesmo ir para a praia já que o resto, logo se vê…

in Kafka rules

21 Fevereiro 2019

Foi como se me tivesses pegado, atirado ao ar, uma e outra vez, agarrado, atirado contra a parede, entrelaçado em mim, trincado suavemente os lábios antes do primeiro beijo, seguido de muitos mais, mãos nos meus cabelos em movimentos suaves mas decididos, o teu olhar intenso a arder de desejo. E foi assim. E voámos. Sem destino, sem tempo, sem rota anunciada, só os dois felizes e apreciando cada segundo de nós. Estava incrédulo porque no paraíso. Tudo era luz. Tudo era tão bom. Tudo era perfeito. Onde é que há espaço para o contrário quando se está invadido por tanta felicidade?

A pior parte dos sonhos é acordar, sobretudo quando são extraordinários. Mas foi assim. Confesso que viveria este sonho em modo replay até se esgotar a bateria. O wishful thinking serve apenas como amparo de alma nestes casos, até porque raramente os sonhos se repetem…

in ad infinitum

Destino

21 Fevereiro 2019

SD ou Sem Destino. Quão profético. Embora, por norma, o pensasse com mais um elemento deliberadamente omisso: [anunciado].

in Say whaaaaaat?

Tendêquê?

21 Fevereiro 2019

Aprecio o apuradíssimo sentido estético que me rodeia, confesso. Sou um adorador da beleza pura, natural e não resultante de qualquer bisturi mais apurado. E do que faz sentido e é harmonioso. Pese embora, também é verdade, o meu gosto não ser consensual junto de quem me conhece.

E também acho interessantes as novas tendências, do que se vai fazendo, do que apela ao bom gosto dos sentidos. Ontem, numa das minhas saídas, acabei por tomar café fora depois do almoço. Enquanto esperava a minha vez, fui observando as pessoas nas imediações. E eis que, de repente, algo de gritante se apoderou da minha atenção. As mãos de uma mulher que conversava animadamente com as suas amigas, enquanto esperava a sua vez. Olhei e voltei a olhar. Muitas vezes. Irresistível. As unhas (falsas) dela eram um verdadeiro bálsamo para os sentidos e um exemplo clássico de bom gosto. Todas diferentes, em cor e desenho, e com um sentido estético fenomenal. Ora brancas, ora rosa, ora pretas, ora cinzentas, com riscos e quadrados de cores diversas lá no meio e a parte branca característica da manicure francesa, às cores: branca, preta, azul, cinzenta, etc.

Não sei o que passará pela cabeça das pessoas. Mas também, no caso em apreço, qualquer que fosse o estilo escolhido ficaria sempre mal. Mas esta indústria tem conseguido vender muito bem uma colecção de horrores que entram pelos nossos olhos dentro, no dia a dia. O mundo seria muito melhor se o vermelho, de tons variados até ao muito escuro, continuasse a ser a tendência…

in A sério?

Sim…

21 Fevereiro 2019

Sei-te, como a mim.

O determinismo do tem que ser nem sempre deveria prevalecer sobre o livre-arbítrio. Quanto mais não seja por colocar de lado, de forma algo inexorável, esse mundo extraordinário que são as emoções, os afectos, em suma, o sentir.

in divagações de coffee break a 35.000 pés

Hoje sinto-me assim

20 Fevereiro 2019

[]

in Estados de alma

A felicidade de S.

19 Fevereiro 2019

S. era a mais simpática na recepção. De longe. Aparentemente genuína e aquela a quem eu achava mais piada. Quando por ali passava, e ela estava de serviço, raramente passávamos do cumprimento ocasional exceptuando uma única vez. Sem qualquer aviso, após o corriqueiro “boa tarde” irrompeu num pranto desmedido. E desabafou. Mais e mais. Muito mais do que eu quereria [saber]. Serenou depois de falar uns bons vinte minutos. Pediu-me desculpa à saída sem que houvesse qualquer necessidade para tal. Nunca me interessou a vida alheia, por feitio. Mas jamais recusei emprestar um ombro a quem conhecesse minimamente (e mesmo desconhecidos, confesso, desde que para tal tivesse tempo).

Hoje, ao passar por lá, cumprimentei-a, como sempre, e perguntei-lhe como estava. Ao que me respondeu:

– Lá em casa?

– … (nem me deixou responder que não)

– Está tudo bem. Agora. O meu marido pergunta-me sempre “queres ter razão ou ser feliz?” e realmente acho que tem razão. – e sorriu de seguida.  Não sei se o olhar perscrutador procurava, em vão, qualquer sinal de aquiescência ou não.

Despedi-me, arrepiado. Cada qual é feliz à sua maneira.

You were sayin’…?

17 Fevereiro 2019

hor

E porque o erotismo é parte fundamental da vida, a reler um livro de 2004 que foi considerado o livro mais perverso e divertido do ano.

 

Diamond

17 Fevereiro 2019

Pussy Galore: My name is Pussy Galore.
James Bond: I must be dreaming.

E de repente…

13 Fevereiro 2019

…o assombro do (des)conhecido.

E se me tivessem dito, há umas semanas atrás, que em 2019 viveria um evento singular, eu jamais acreditaria. Quanto mais não seja porque as probabilidades de se viver tal [evento] são extremamente baixas, para não dizer residuais. E ele aí está. De forma simples, inesperada, tranquila, como se de uma simples brisa suave de verão se tratasse. Assim. Porque sim. Como tudo o que é muito bom na vida e a torna algo de verdadeiramente fenomenal. Estou a adorar esta viagem.

(E)going

11 Fevereiro 2019

Bond: So you want me to be half-monk, half-hitman.
M: Any thug can kill. I need you to take your ego out of the equation.

10

9 Fevereiro 2019

Regressado.

A fazer nova roupagem, afinal 10 anos são muitos dias…

Reinício

1 Maio 2009

Aqui.

43:01

21 Abril 2009

Novo recorde pessoal nos 10.000m. Nunca pensei chegar lá tão cedo mas ontem sentia-me mesmo bem (quando o corpo pede, deixo-o ir à vontade). Foram 4 minutos e 1 segundo a menos do último melhor tempo. Velocidade média de 13,95 kmh e uma pulsação que oscilou entre as 151ppm e as 167ppm com um pico nas 175ppm, por breves instantes, no último minuto a 16kmh.

Apenas como nota, tenho verificado em ocasiões diferentes que a minha pulsação em repouso oscila entre as 49ppm e as 54ppm.

Atrasado

21 Abril 2009

O novo blog. Está a dar-me água pela barba e eu que não tenho tempo…

Escândalo

16 Abril 2009

Tão cedo não voto PS ou qualquer partido da esquerda não tradicional. Poderia eventualmente considerar o PCP mas com líderes de bancada como o Bernardino Soares, também acho que a caneta jamais tombará para aquelas paragens. Ao “centro” e direita, venha o diabo e escolha…

Uma vez mais, o partido no poder avança para uma medida populista cujos objectivos são claramente eleitoralistas e pouco eficazes no combate à fraude e evasão fiscais. Não interessa. O que interessa é lançar medidas “fantásticas”. Apesar de tudo, apesar dos 2 milhões de pobres que existirão em Portugal os quais mereceriam mais e melhor por parte deste Governo, atira-se, uma vez mais, areia para os olhos de todos. Dos que querem ver, dos que já não querem saber, dos que há muito cegaram…

Pergunto-me, se começarão por aplicar a Lei, quando e se for promulgada, à classe política e aos que têm financiado os partidos. Se os Tinos e Fátimas desse [cada vez menos] fantástico país serão de imediato taxados os tais 60% ou não terá efeitos retroativos? (hummmmmmm tenho que ler a legislação que pretendem aprovar).

Pergunto-me se, tal é a sede pela receita fiscal adicional para compensar a que se projectou mal e por isso já não entra nos cofres do Estado, a título de exemplo, o artista que tenha vigarizado outrém, será de imediato taxado os 60% e depois investigado a fundo para apurar qualquer ilícito criminal? Isto porque, segundo li, pretende-se, tão-só, agilizar processos. Fazê-lo “cair” mais depressa.

Pergunto-me, no seguimento da ideia anterior, como será ressarcido o vigarizado? Vai pedir reembolso ao Estado?! Ou pedirá uma indemnização ao Estado de todos nós?

Quando é que “eles” explicam, de uma vez por todas, para onde vai o nosso dinheiro?!

Obviamente que este extremar da prepotência que tem sido uma das notas dominantes deste Governo, leva-me a reflectir, cada vez mais, sobre a possível decisão de pegar nas bicuatas que ainda para aí tenho – e os trocos, claro – e demandar outras paragens! Isso ou a restauração da monarquia já! (ao ponto a que um gajo chega, até já se torna monárquico…)

1 ano depois…

16 Abril 2009

e…de ter regressado à prática desportiva com objectivos claros, a 14.04.2008, os resultados não poderiam ser melhores. Confesso-me muito, mas mesmo muito, satisfeito. Perdi 15,2 Kg ou seja 18% do peso inicial, ganhei outra postura, outra qualidade de vida, outra agilidade, outra forma de estar e, azar dos azares, roupa que só me cai…

No plano desportivo, mais uma série de recordes que me deixaram extasiado pois, apesar de me sentir extremamente bem, não imaginava que o conseguisse de uma assentada. Ei-los então, dignos de registo, atingidos a 14.04.2009:

2.400m em 9:34, ie, 15,05 km/h

como ia cheio de gás e sentia-me bestialmente bem, decidi ir até aos 12:00 e ver se conseguia, finalmente, atingir (ou superar) os 3.000m. Dito e feito,

3.050m em 12:00, ie, 15,25 km/h

Ontem, mais ou menos estafado, foi dia de descanso e uma merecida massagem de 1h por uma senhora corpulenta mas com um dom que se sobrepunha claramente à técnica. Já refeito do esforço de 3ª feira, e depois de uma reunião secante de 2h ao fim do dia em castelhano, em pleno horário de treino!, lá bati mais um recorde pessoal. Já sem tempo, dei-lhe gás para uma distância mais curta,

1.500m em 5:58, ie, 15,08 km/h

Se notarmos as médias, quanto mais curta for a distância – a máquina onde corro limita a velocidade máxima a 16 km/h – menor será a média por causa do arranque até uma velocidade “jeitosa”. Normalmente “aqueço” 1 ou 2 minutos entre os 12 e os 13 ou mesmo 14 km/h.

Ending

7 Abril 2009

Esta será a última semana do SDblog no wordpress. Pelas razões apontadas num post escrito há uns dias, estou de saída porque fartei-me dos muadiês. O modelo servirá para a grande maioria, daí o seu sucesso, mas já não me serve, sinto-me “apertado”. Até à abertura da próxima casa, é natural que surja algum “silêncio” por aqui.

Um abraço a todos!

Patrão em quê?

7 Abril 2009

Apesar do assunto ser sério, bastante sério, não consigo parar de rir. O “patrão” foi ao banco levantar dinheiro para pagar os salários e terá fugido? E se o homem foi:

a) assaltado e atirado para uma vala?
b) sequestrado e assaltado?
c) acometido de insanidade temporária?
d) tenha tropeçado a caminho da fábrica com o saco do dinheiro, batido com a cabeça num poste e esteja nas urgências do hospital?
e) tenha tido uma indisposição momentânea e esteja em casa a recuperar?

(mas ainda se pagam salários em dinheiro?!)

Ser emigrante

6 Abril 2009

(Dá nisto!)

Ando mortinho para ir a um concerto do Nelson Ritchie. A tão badalada “Só quero ser o teu herói” é a minha preferida. Toca-me profundamente pá. Um gajo está aqui, longe, e estas coisas, enfim…

Eu não sou nada de coisas alternativas, cheias de macambúzios alienados que gostam de pairar uns centímetros acima de nós, simples mortais e incomodamente banais. Tenho que ir ao concerto do Nelson. Como gostaria que fosse lá na aldeia, no verão. Onde toda a gente se conhece, onde se “checam”, verão após verão, as novas “revelações” em ambiente festivo propício à “festa”. Ai as festas na aldeia. Cheias de moçoilas, daquelas que chegam e dizem “Olá! Eu acabei de chegar e ainda não conheço nenhuma rapariga. Queres ser minha amiga?”. Há lá coisa mais pura que esta?

Às vezes é lixado ser de Lisboa… Também gostava de ter a minha aldeia.